Apesar de correções técnicas, o dólar exibe importante equilíbrio em torno de R$ 3,85. O patamar se mantém desde a superação da resistência gráfica do dia 27 de junho.

E ontem (16/07) a fala de Jerome Powell (presidente do FED), ajudou a preservar o atual equilíbrio cambial, já que o mercado temia alta mais agressiva da taxa de juros dos EUA.

A expectativa continua em mais dois reajustes positivos para os juros norte-americanos até o final do ano.

Além disso, as eleições presidenciais devem, gradualmente, imprimir maior volatilidade ao câmbio, especialmente com o período de convenções partidárias aproximando-se (entre 20 de julho e 5 de agosto), quando serão confirmadas as pré-candidaturas e eventuais coligações.

Por fim, em relatório divulgado na segunda-feira (16/07) pelo FMI, manteve a estimativa de crescimento mundial em 2018 e 2019 em 3,90%. Porém, espera-se ampliação das tensões comerciais (com maior risco), além de expansão econômica menos uniforme.

O fundo prevê que os EUA continuarão avançando forte (crescimento de 2,9% neste ano), enquanto a Zona do Euro (+2,2%), Reino Unido (+1,0%) e o Japão (1,4%) exibiram previsões menos otimistas, revisadas negativamente.