➡ Na safra, as vezes tem notícia boa
Forte alta na CBOT traz recuperação de até R$2,00/sc para as cotações da soja no mercado brasileiro, mas colheita da safra de verão em andamento evidencia dificuldades logísticas no interior.
Milho 🌽
O milho segue perdendo forças no mercado físico, devido à redução da demanda e avanço da colheita, o que faz com que o cereal seja comercializado na média de R$ 83,50/sc em Campinas/SP. A movimentação baixista continuou para os futuros de milho na B3 na última terça-feira (28), respondendo à oferta da safra de verão e a diminuição do risco para o desenvolvimento da segunda temporada. O vencimento mai/23 (CCMK23) retrocedeu 1,43% e finalizou o pregão regular cotado em R$ 82,50/sc.
Em Chicago, os futuros do cereal apresentaram movimentações mistas no dia de ontem (28). Enquanto os dois primeiros vencimentos fecharam o pregão em leve queda, os mais distantes acumularam ganhos. A demanda pelo milho norte-americano e os números de intenção de plantio e estoques trimestrais nos EUA seguem no radar dos agentes. O vencimento mai/23 (CK23) oscilou -0,15% e encerrou a sessão diurna de 3ª feira a US$ 6,47/bu.
Boi Gordo 🐂
Nessa terça-feira, duas praças monitoradas passaram por ajustes positivos nas cotações no mercado físico do boi gordo, AC e MA. Em São Paulo, o boi comum continuou valendo R$ 280,00/@, e o “boi China”, R$ 300,00/@, com escalas na média de nove dias úteis. Na B3, o contrato para mar/23 passou por desvalorização de 0,52%, fechando o dia em R$ 294,95/@.
Em contrapartida do boi gordo, na última semana, o bezerro passou por desvalorizações em grande parte do Brasil na última semana, com exceção de São Paulo e Goiás. Dessa forma, a relação de troca entre o boi gordo e o animal de reposição avançou em quase todas as praças, com destaque para o Tocantins, que teve alta de 5,93%. A praça goiana foi a única que registrou recuo na relação de troca, pois a alta do bezerro foi maior que a do boi gordo.
Soja 📊
A soja enfrenta desafios com a grande oferta que chega no mercado interno, mas a intensa valorização na CBOT resultou na estabilização do grão nos portos brasileiros, onde a soja segue comercializada na média de R$ 152,00/sc no mercado físico de Paranaguá/PR.
A diminuição da oferta de farelo de soja na Argentina que é o maior exportador mundial do derivado, reacendeu o movimento de recuperação das cotações na CBOT do farelo com o grão pegando carona. Valorizando 1,77%, o contrato mai/23 (ZSK23) terminou a sessão regular de terça-feira (28) cotado em US$ 14,68/bu.
Agrifatto