O Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar do México (Senasica) publicou ontem (6) as Fichas de Requisitos Zoossanitários (HRZ), por meio das quais estabelece as condições sanitárias para a importação de carne bovina segura originária de duas regiões do Brasil.
A primeira refere-se ao estado de Santa Catarina, cujo status sanitário reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) é livre de febre aftosa sem vacinação – mesmo reconhecimento do México -, pelo que esta entidade poderá exportação de carne com osso fresca, refrigerada ou congelada.
A segunda região abrange as importações dos Estados brasileiros: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, reconhecida pela OMSA com o status de livre de febre aftosa com vacinação.
Segundo os técnicos da Direção-Geral de Sanidade Animal (DGSA), para eliminar qualquer risco sanitário relacionado com a febre aftosa, os produtores destes 14 Estados poderão exportar para o México apenas carne maturada e desossada, a mesma exigência imposta recentemente à Argentina e há 17 anos para importar carne do Uruguai.
Sobre o caso suspeito de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), detectado pela autoridade sanitária do Brasil no fim de fevereiro em um animal de nove anos do município de Marabá, no Pará, o Senasica informou que em 3 de março foi comunicado pelo Ministério da Agricultura brasileiro que o laboratório de referência da OMSA localizado em Alberta, no Canadá, confirmou que se trata de um caso isolado de EEB atípica tipo H.