A contratação de crédito rural entre julho de 2022 e fevereiro de 2023 soma R$ 239,4 bilhões, informa o Ministério da Agricultura. No financiamento do custeio foram aplicados R$ 145,8 bilhões e nas linhas de investimentos, quase R$ 65 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 17,2 bilhões e as de industrialização, R$ 11,4 bilhões. De acordo com a Secretaria de Política Agrícola, foram fechados 1.341.573 contratos nos primeiros oito meses do ano safra 2022/23, sendo 974.424 no Pronaf e 159.125 no Pronamp.

Conforme a pasta, os valores contratados pelos pequenos e pelos médios produtores foram, respectivamente, de R$ 39,6 bilhões no Pronaf e de R$ 38,1 bilhões no Pronamp, em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização). Os demais produtores formalizaram 208.024 contratos, correspondendo a R$ 161,7 bilhões de financiamentos contraídos nas instituições financeiras.

Os recursos desembolsados para o Programa ABC+, também conhecido como Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, somaram R$ 3,4 bilhões no período. O Moderfrota, que financia aquisição de tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, plantadeiras, semeadoras e equipamentos para beneficiamento de café, entre outros, teve desembolso de R$ 5,1 bilhões e o Moderagro (Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais) somou R$ 1,3 bilhão.

“Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, ficou perto de R$ 57,4 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada atingiu R$ 50,9 bilhões. As duas fontes somam 45% do total dos financiamentos (R$ 108,3 bilhões)”, disse o ministério em nota. “A demanda por recursos não controlados somou R$ 91,5 bilhões, com destaque para os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) com R$ 53 bilhões ou 22% do crédito rural.”

(Broadcast Agro)