Os contratos de dos EUA caíram para seu nível mais baixo em mais de seis meses nesta terça-feira, enquanto futuros de e também recuaram em uma rodada de liquidação de fundos de investimento no final do mês, disseram operadores.
A soja registrou as maiores quedas, com o contrato mais ativo caindo 2,2%, seu maior declínio diário desde 1º de dezembro.
Traders disseram que a soja é a mais vulnerável a uma liquidação, já que o trigo e o milho já caíram acentuadamente desde o início de 2023, enquanto o mercado da soja teve que recuperar o atraso.
“A liquidação começou e a soja está alcançando os grãos para alimentação animal”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodities Analytics, em referência ao milho e trigo.
Além disso, a soja enfrentou uma pressão fundamental à medida que os suprimentos recém-colhidos do maior produtor, o Brasil, se tornaram disponíveis no mercado global.
Os futuros de soja de maio na CBOT perderam 33,75 centavos a 14,79 dólares por bushel. No mês, a soja caiu 3,8%, seu primeiro declínio mensal desde setembro.
O milho maio recuou 13,25 centavos a 6,3025 dólares por bushel. Os preços atingiram o fundo do poço em 6,30, o patamar mais baixo para o contrato mais ativo desde 22 de agosto de 2022.
Os futuros de milho caíram 7,3% em fevereiro, seu maior declínio mensal desde junho.
O trigo soft vermelho de inverno terminou em queda de 4,5 centavos a 7,0550 dólares, com baixa mensal de 7,3%, seu quinto declínio mensal consecutivo.
(Reuters)