Os preços dos ovos subiram cerca de 14% desde janeiro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP). A alta se deve, principalmente, à oferta restrita no País, mas também à demanda aquecida no mercado doméstico neste período que antecede a Quaresma.
O Cepea diz que as cotações alcançaram recordes no período em relação à média histórica. Em Bastos, maior produtor paulista, desde o início do ano até ontem (13) a média de preços para os ovos brancos tipo extra, a retirar na granja (FOB), saltou 14%, para R$ 158,38 a caixa com 30 dúzias. Para o ovo vermelho, a valorização de janeiro para fevereiro foi de 15,7%, com a média mensal em R$ 180,39/cx.
“Os preços são recordes para os dois produtos”, aponta o centro de estudos. O Cepea explica que a oferta reduzida se deve ao elevado custo de produção. Os altos preços dos grãos, principalmente do milho, fez com que muitos avicultores intensificassem os descartes de galinhas poedeiras (aquelas destinadas à produção de ovos) nos últimos meses, o que reduziu a oferta da proteína nas últimas semanas.