Oscilações mistas
Enquanto no sudeste e no centro-oeste as cotações no mercado físico do boi gordo seguem em viés de alta, alguns recuos pontuais são registrados no norte e no nordeste do Brasil.
Milho 🌽
Em um dia com menor liquidez, o milho encerra a sexta-feira estável, sendo comercializado na média de R$ 85,00/sc em Campinas/SP. Os futuros de milho fecharam o último pregão da semana com movimentações mistas na B3, apoiados pelo avanço do câmbio no Brasil, mas ainda influenciados pela colheita do milho de verão e com os agentes atentos ao plantio da 2ª safra. O vencimento para março/23 (CCMH23) oscilou -0,12% e encerrou a sessão regular de sexta-feira (03) a R$ 88,73/sc.
Na CBOT, a sexta-feira terminou no campo positivo para os futuros de milho, após o USDA reportar bons números de vendas semanais norte-americanas da commodity na última quinta-feira (02), além dos participantes seguirem atentos aos possíveis novos cortes para a produção argentina no relatório WASDE de 08/fev. Neste sentido, o vencimento para março/23 (CH23) valorizou 0,33% e finalizou a sessão diurna de 6ª feira (03) cotado em US$ 6,78/bu.
Boi Gordo 🐂
No mercado físico do boi gordo, a última semana chegou ao fim com registros de ajustes negativos em duas praças brasileiras monitoradas, MA e TO. As cotações na praça paulista se mantiveram estáveis, com o boi comum valendo R$ 280,00/@, e o “boi China”, R$ 290,00/@. Na B3, o contrato vigente fechou a última sexta-feira em R$ 299,80/@, com uma valorização de 0,25%.
Com os frigoríficos ainda resistentes em pagar preços maiores, principalmente em São Paulo, o preço da relativa “estabilidade” nas cotações do boi gordo foi pago com um leve recuo de 1 dia nas escalas de abate, ainda assim, com 11 dias úteis já programados.
Soja 📊
Com o dólar e os futuros em Chicago encerrando o dia em movimentações opostas, a soja permanece praticamente estável no mercado físico brasileiro, sendo comercializada na média de R$ 172,00/sc em Paranaguá/PR.
Apesar do avanço dos futuros do farelo de soja continuarem dando suporte aos futuros do grão, a valorização do dólar no Brasil e no exterior pesou sobre as cotações da oleaginosa na CBOT. Recuando 0,15%, o contrato ZSH23 (março/23) fechou o pregão regular de sexta-feira (03) a US$ 15,32/bu, refletindo também a forte queda dos futuros de óleo de soja e petróleo WTI.
Agrifatto