O novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) aponta que as exportações de carne bovina produzida no Brasil devem crescer acima da média mundial em 2023. Segundo a estimativa, a indústria nacional negociará com o mercado externo um volume 3,5% superior ao que foi registrado em 2022 (2,345 milhões de toneladas), enquanto que as exportações globais como um todo devem ser ampliadas em apenas 0,5%.
Para o executivo da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial), Cristiano Botelho, essa projeção demonstra o potencial da carne brasileira na alimentação mundial. “Mais do que isso, reflete o empenho dos nossos pecuaristas no investimento em tecnologias, como a genética de qualidade, que possibilitam aumentar a produtividade e eficiência”, destaca.
Botelho ressalta, ainda, que a utilização de técnicas reprodutivas eleva o país a uma posição de destaque internacional. “Indiscutivelmente, técnicas modernas de reprodução, como a inseminação artificial, contribuem fortemente para beneficiar a pecuária, permitindo ao Brasil fortalecer sua economia e importância como fornecedor global de proteínas animais, reforçando a força desse agronegócio pujante, que cada vez mais investe em práticas modernas e sustentáveis”, complementa.
Se o resultado estimado pelo USDA se confirmar, o Brasil passará a representar 24,60% da exportação global de carne bovina, consolidando-se ainda mais como um dos principais fornecedores de proteína do mundo.
(Canal do Boi)