Sem grandes surpresas
USDA altera ligeiramente estoques globais e norte-americanos de milho e soja, sem grandes movimentações para o mercado em Chicago.
Milho 🌽
Com os negócios ocorrendo em menor volume, o milho encerrou a semana estável, sendo comercializado na média de R$ 86,00/sc. Os futuros de milho apresentaram movimentações mistas na última sessão da semana na B3, similar ao movimento de Chicago. Com pequeno recuo de 0,11%, o contrato para janeiro/23 (CCM23) terminou o pregão regular de sexta-feira negociado em R$ 87,50/sc.
Em mais um dia de menor liquidez, mesmo com a divulgação do relatório WASDE, os vencimentos mais curtos do milho futuro conseguiram fechar a sessão de sexta-feira em Chicago no campo positivo. O USDA trouxe uma redução do programa de exportação norte-americano 22/23 de milho e também aumentou os estoques finais da atual safra para 31,93 milhões de toneladas, o que retirou boa parte dos ganhos do dia. Neste sentido, o vencimento para março/23 (CH23) variou +0,23% e fechou a última sessão da semana cotado em US$ 6,44/bu.
Boi Gordo 🐂
O mercado físico do boi gordo fechou a semana com cotações estáveis em todas as praças brasileiras monitoradas, em São Paulo a arroba do boi comum continuou valendo R$ 290,00, assim como a arroba do “boi China”, com escalas na média de 12 dias. Na B3, o contrato com vencimento para dez/22 fechou o dia em R$289,00/@, uma desvalorização de 1,18%.
No atacado paulista, o volume alocado para as negociações dessa semana foi equivalente à semana passada, porém a quantidade comercializada foi inferior, resultando em uma sobra de mercadoria. Dessa forma, os preços de alguns produtos com ossos sofreram ajustes negativos ao longo da última semana. Na sexta-feira (09/12), o boi inteiro passou por leve recuperação, sendo negociado a R$ 17,80/@, mas não foi o suficiente para voltar ao patamar do início da semana.
Soja 📊
Influenciada pela alta do dólar, a soja passa a ser negociada na média de R$ 184,00/sc no mercado físico de Paranaguá/PR.
Após a sequência de avanços diários, os futuros da oleaginosa acumularam pequenas desvalorizações na última sexta-feira na CBOT. Em seu importante relatório mensal de oferta e demanda, o USDA não alterou os dados da atual safra norte-americana ante o relatório de novembro, mas aumentou o estoque final global da oleaginosa para 102,71 milhões de toneladas. Desvalorizando 0,17%, o contrato ZSF23 (janeiro/23) finalizou a última sessão da semana cotado em US$ 14,84/bu.
Agrifatto