Os contratos futuros do e negociados na bolsa de Chicago caíram nesta terça-feira, mas permaneceram perto de suas máximas de quase três meses, uma vez que as previsões de colheitas reduzidas do governo dos EUA continuaram a sustentar os preços, disseram traders.
Os futuros do ficaram firmes, apoiados pela incerteza sobre os suprimentos da região do Mar Negro, após críticas russas a um acordo diplomático que permite exportações marítimas de grãos da Ucrânia devastada pela guerra.
A soja teve seu maior rali desde junho de 2021 na segunda-feira, depois que o Departamento de Agricultura dos EUA disse que a produção e o rendimento da safra ficariam abaixo do limite inferior das expectativas do mercado.
Um outro relatório do USDA sobre as condições da safra de soja, que mostrou classificações de bom a excelente caindo 1 ponto percentual, acrescentou mais suporte.
“Houve muita conversa nos últimos dias sobre os benefícios das chuvas do final de agosto/início de setembro, mas isso não apareceu em nenhum dos dados até agora”, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage, em uma nota aos clientes.
O contrato novembro da soja caiu 9,50 centavos, a 14,7875 dólares por bushel.
O contrato de soja mais ativo atingiu o pico de 15,0875 dólares, seu nível mais alto em uma base contínua desde 23 de junho, durante o pregão noturno.
O milho caiu 3,25 centavos a 6,9275 dólares por bushel, depois de atingir o valor mais alto do contrato mais ativo desde 27 de junho na segunda-feira.
Uma previsão mais baixa para a safra de milho dos EUA havia sido antecipada por traders, mas uma colheita afetada pela seca na Europa e exportações interrompidas pela guerra da Ucrânia reviveram as preocupações com a oferta mundial.
O trigo ganhou 1,75 centavo, a 8,605 dólares por bushel.
(Reuters)