➡ Na onda do boi
Com exportação forte, melhora residual da demanda doméstica e menores escalas, o mercado físico do boi gordo parou de cair e apresenta perspectivas positivas
Milho 🌽
Com as exportações dando fluidez aos negócios, o milho fechou a sexta-feira comercializado na média de R$ 83,50/sc em Campinas/SP. Mesmo com o otimismo nas cotações das commodities agrícolas em Chicago, os futuros de milho na B3 sentiram a queda de mais de 1% do dólar futuro na bolsa brasileira e fecharam em território negativo. O contrato nov/22 (CCMX22) encerrou o último pregão regular da semana (09/set) em R$ 88,65/sc, oscilando -0,37%.
O maior fechamento diário desde 23/jun foi observado para o contrato CZ22 (dez/22) em Chicago na última sexta-feira, com o mercado se posicionando para o relatório de oferta e demanda do USDA nesta segunda-feira (12) e reagindo ao cenário de maior aperto para a commodity. O vencimento citado (CZ22) subiu 2,47% na última 6ª feira (09) e fechou a sessão regular cotado em US$ 6,85/bu.
Boi Gordo 🐂
Sob influência da melhora da demanda doméstica e das exportações, o mercado físico do boi gordo fechou a última semana mantendo a estabilidade de preços em todas as praças brasileiras, do primeiro ao último dia. Em São Paulo, a arroba do boi comum segue sendo negociada a R$ 275,00/@, e a do “boi China” a R$ 305,00/@, com escalas na média de treze dias. Já o contrato com fechamento para set/22 na B3, apresentou reajuste positivo de 0,37%, sendo negociado à R$ 313,25/@.
Além disso, a redução das programações na maioria dos estados do Sudeste e do Centro-Oeste, refletiu nas escalas nacionais que recuaram 1 dia no comparativo semanal, registrando uma média de 11 dias úteis. Dessa forma, a queda na média nacional das escalas também contribuiu para o alívio nas pressões baixistas sobre o boi gordo, tendo sido registradas até mesmo negociações pontuais acima da média do “boi China” na praça paulista.
Soja 📊
Apesar do recuo do dólar para próximo dos R$ 5,15, a valorização dos futuros em Chicago manteve os preços da soja firmes no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na faixa de R$ 188,00/sc.
A última sessão regular da semana também foi positiva para os futuros da oleaginosa, que avançaram perto de 2% na sexta-feira. O tema La Niña voltou a ganhar destaque com o NOAA aumentando a probabilidade de ocorrência do fenômeno entre outubro e dezembro deste ano. Muitos participantes também se posicionaram atentos à divulgação do relatório do USDA nesta segunda-feira (12). Com isso, o contrato nov/22 (ZSX22) voltou a negociar acima dos US$ 14,00/bu, encerrando a sessão em US$ 14,13/bu (+1,97%).
Agrifatto