Os futuros de e subiram para seus níveis mais altos em mais de uma semana, nesta terça-feira, diante de avaliações menores sobre as condições de safra dos EUA e preocupações de que o clima quente e seco no Meio-Oeste continue a afetar as lavouras.
O também ficou mais firme à medida que o se enfraqueceu, embora os ganhos tenham sido limitados pela retomada das exportações marítimas da Ucrânia sob um acordo para um corredor seguro em tempo de guerra.
Os traders estão aguardando as previsões mensais de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) que serão divulgadas na sexta-feira.
Mas o clima e as condições da safra continuaram sendo uma preocupação primária para o mercado depois que o USDA baixou sua classificação semanal da soja e reduziu sua avaliação para o milho em mais do que o esperado.
O USDA disse que 58% do milho dos Estados Unidos estavam em condições boas a excelentes até domingo, 3 pontos abaixo de uma semana antes e abaixo da estimativa média do mercado, de 60%. A soja foi avaliada em 59% como boa a excelente, em linha com as estimativas, mas caiu um ponto em relação à semana anterior.
Na Bolsa de Chicago, o milho para dezembro subiu 6,75 centavos a 6,14 dólares o bushel, e a soja de novembro ganhou 28,75 centavos a 14,2875 dólares o bushel. O trigo para setembro avançou 1,75 centavo a 7,8150 dólares por bushel.
“O avanço do milho está relacionado às condições da safra. O fato de estarmos em 58% (bom a excelente) agora contra 64% há um ano nos mostra que as condições estão diminuindo rapidamente”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.
Partes do Meio-Oeste receberam chuva recentemente, mas a previsão de clima quente para a região nesta semana deve continuar pressionando as lavouras.
(Reuters)