A segunda safra de do Paraná 2021/22 foi estimada nesta quinta-feira em 14,66 milhões de toneladas, ante 15,45 milhões de toneladas na previsão de junho, apontou o Departamento de Economia Rural (Deral), redução atribuída ao ataque da cigarrinha e a problemas pontuais climáticos.
Ainda assim, a safra atual, que registrou aumento de 8% na área plantada na comparação com a temporada anterior, segue sendo um recorde histórico, disse o analista do Deral Edmar Gervásio.
Ele citou que a estimativa indica uma redução de 9% quando comparada com a expectativa inicial para safra, de mais de 16 milhões de toneladas.
“Com o avanço da colheita já é possível mensurar de forma mais qualitativa os impactos na produtividade, especialmente com a praga cigarrinha e pontuais da estiagem, granizo e geadas que ocorreram ao longo da safra”, afirmou.
“Mesmo com esta redução na expectativa de produção de 1,45 milhão de toneladas, a safra como um todo ainda é considerada ótima, com potencial de superar a produção histórica da segunda safra, que foi um pouco superior a 13 milhões de toneladas em 2017”, disse Gervásio.
A grande safra de milho tem pressionado os preços do cereal. O órgão da Secretaria de Agricultura do Paraná disse que na semana passada o preço recebido pelo produtor pela saca de 60 kg fechou valendo 71,71 reais, queda de 6% quando comparado à semana imediatamente anterior.
Quando comparada ao fechamento de julho de 2021, esta queda chega a 19%, acrescentou o Deral.
Em sua estimativa mensal, o departamento ainda elevou ligeiramente a previsão da safra de do Paraná, para 3,9 milhões de toneladas, ante 3,86 milhões na previsão anterior.
(Reuters)