A safra de milho em Mato Grosso em 2021/22 ficou estimada, pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), em 39,16 milhões de toneladas, queda de 3,46% quando comparado ao relatório de abril. “A redução foi pautada pela escassez hídrica que ocorreu no Estado entre abril e maio, vindo a prejudicar a produtividade do cereal em relação ao estimado inicialmente”, citou o Imea. Ainda assim, a oferta total do grão no Estado na temporada 2021/22 ficou projetada em 39,18 milhões de toneladas, volume 20,25% maior em relação à safra 2020/21.
Com relação à demanda, o Imea estimou, hoje, que ela deva alcançar 39,16 milhões de toneladas em 2021/22, ou 20,28% mais ante 2020/21. “Para o consumo mato-grossense, a estimativa foi de 11,92 milhões de toneladas em 2021/22, incremento de 8,64%”, cita o relatório do instituto. Segundo o Imea, dentre os motivos do maior consumo está a previsão de abertura de uma nova usina de etanol de milho no Estado.
Já as exportações de milho ficaram estimadas em 23,89 milhões de toneladas, ou 5,19% a menos ante a estimativa de abril, por causa da redução nas perspectivas de produção do grão no Estado. “Contudo, essa projeção é 44,49% superior ao exportado na safra passada”, destaca o Imea.
A venda de milho mato-grossense para outros Estados caiu 2,05% ante o relatório de abril, ficando em 3,35 milhões de toneladas, “em consequência da revisão positiva para a produção de milho se segunda safra no Sul do País, reportado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)”. Com maior oferta nacional em 2021/22, o Imea prevê uma demanda menos aquecida pelo milho de Mato Grosso por outros Estados.