➡ Peso do exterior
Recuo do dólar pesa no mercado doméstico adicionando recuos na CBOT com receio da demanda
Milho 🌽
A saca do milho em Campinas/SP acomoda nos R$87,00/sc com o arrefecimento do cenário externo. Na B3, os futuros do grão foram passaram por um dia de forte queda e o vencimento para jul/22 ficou valendo R$ 89,03/sc, desvalorização diária de 3,03%.
Durante a última semana, as exportações de milho ficaram em 142,72 mil toneladas, uma média de 35,68 mil t/dia, o que representa um recuo de 1,12% ante a média diária registrada nos oito primeiros dias úteis de jun/22. Até o momento, foram embarcadas 431,39 mil toneladas do cereal, volume 368% maior do que o exportado em todo jun/21.
Boi Gordo 🐂
Novamente o reflexo de uma oferta ainda enxuta pôde ser visto através de um novo reajuste de preços no mercado físico paulista. Como ocorreu em praticamente todas as praças acompanhadas na última terça-feira, a arroba passou por uma variação positiva, passando a ser comercializada em média por R$ 308,00 em São Paulo. Na B3, o futuro com vencimento para jun/22 enfrentou uma variação diária de -0,03%, ficando cotado à R$ 324,05/@.
Em relação ao atacado paulista, os preços continuam firmes e sem alterações, com a carcaça casada sendo comercializada na média de R$ 20,00/kg. Acompanhando a média nacional das escalas dos principais frigoríficos, na última terça-feira o índice chegou a apenas 7,22 dias, sendo esse o menor valor em nove semanas, quando o índice estava em 7,19 dias, reforçando assim, o encurtamento da oferta brasileira de boi gordo.
Soja 📊
Com o dólar voltando a perder forças e os futuros recuando em Chicago, os preços da soja retraem no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 198,00/sc.
Com uma média de 639,08 mil toneladas embarcadas diariamente, as exportações de soja da última semana ficaram em 2,56 milhões de toneladas, alta de 66,8% ante a média diária registrada nos oito primeiros dias de jun/22. Até o momento, foram enviadas ao mercado externo 5,62 milhões de toneladas da oleaginosa no mês corrente, volume 10,21% superior comparado ao mesmo período no ano passado.
Agrifatto