Dólar na contra-mão
Cotações em Chicago sustentam fundamentos de alta para soja e milho, mas moeda norte-americana perde força e atrapalha mercado brasileiro
Milho 🌽
Compradores aguardam avanço mais significativo da colheita e melhora da oferta levando a saca abaixo dos R$ 87,00 em Campinas/SP. Na B3, os futuros encerraram o último pregão da semana em alta, com o vencimento para jul/22 valorizou 0,20% e ficou valendo R$ 90,74/sc.
Em Chicago, rumores de novas demandas chinesas pelo milho americano fez com que os futuros fechassem a sexta-feira em valorização. O vencimento jul/22 ficou cotado a US$ 7,77/bu, avanço diário de 1,60%.
Boi Gordo 🐂
Após sofrer reajustes negativos ao longo da última semana, a sexta-feira encerrou sem novas alterações no mercado físico do boi gordo apesar da oferta de animais ser considerada elevada, com isso a arroba continuou a ser negociada na média de R$ 295,00. Na B3 o único contrato que encerrou o dia com variação positiva, em 0,43%, foi o futuro com vencimento para mai/22, que se líquida na terça-feira, cotado a R$ 313,30/@.
No atacado os preços passaram por uma leve recuperação depois de também terem enfrentado desvalorizações ao longo da semana, no estado de São Paulo a carcaça casada passou a ser comercializada em média por R$ 18,60/kg. Alguns outros cortes, como dianteiro e ponta de agulha, também tiveram um sutil avanço em seus preços.
Soja 📊
Com o dólar fechando a semana cotado próximo dos R$ 4,74, os preços da soja recuaram no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 191,00/sc.
Influenciados pelo desempenho do farelo de soja, os futuros da oleaginosa encerraram a sexta-feira em alta na CBOT. O vencimento para jul/22 teve valorização de 0,33% e ficou precificado em US$ 17,32/bu.
Agrifatto