➡ Outras praças sentem a pressão
Após São Paulo passar por consecutivas desvalorizações nas últimas semanas, outras praças do país voltaram a sentir uma maior pressão negativa sobre os preços do boi gordo
Milho 🌽
Enquanto os compradores aguardam o desenrolar da safrinha em busca de melhores oportunidades, os negócios no mercado físico do milho seguem ocorrendo na casa dos R$ 88,00/sc, em Campinas/SP. Na B3, a abertura do milho brasileiro para a China fez os futuros fecharem o dia em alta, o vencimento para jul/22 teve valorização de 1,39% e ficou precificado em R$ 92,10/sc.
As exportações de milho da última semana ficaram em 250,77 mil toneladas, uma média de 50,15 mil t/dia, o que representa um recuo de 8,86% ante a média registrada na primeira metade do mês corrente. Até o momento, as vendas internacionais do cereal totalizaram 801,03 mil toneladas em mai/22, volume 5.655% maior do que o registrado em todo mai/21.
Boi Gordo 🐂
Mesmo com os frigoríficos pressionando com mais intensidade os pecuaristas paulistas, o preço do animal no estado ainda se manteve estável, sendo negociado em média à R$ 305,00/@, enquanto isso, as outras dez praças acompanhadas passaram por reajustes negativos nesta terça-feira. Na B3 o movimento de desvalorização continuou, o futuro com vencimento para mai/22 encerrou o dia com uma variação negativa de 0,83%, ficando cotado à R$ 309,10/@.
Com uma média de 5,14 mil toneladas embarcadas diariamente, as exportações de carne bovina in natura da última semana ficaram em 25,69 mil toneladas, uma queda de 30,43% ante a média registrada na primeira metade do mês. Até o momento, em mai/22 foram enviadas ao mercado externo 99,54 mil toneladas da proteína bovina, um avanço de 12,10% ante ao mesmo período em 2021.
Soja 📊
O avanço dos futuros em Chicago contribuiu para manter os preços firmes no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 192,00/sc.
Com uma média de 437,37 mil toneladas embarcadas diariamente, as exportações de soja ficaram em 2,18 milhões de toneladas, queda de 11,2% ante a média vista na primeira metade do mês. Com isso, as vendas internacionais da oleaginosa nos 15 primeiros dias úteis de mai/22 somam 7,11 milhões de toneladas, volume 43,75% inferior ao registrado na mesma ocasião em 2022.
Agrifatto