O índice global de preços de carnes medido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) subiu para um novo recorde em abril, a 121,9 pontos, alta de 2,2% em relação a março, disse a FAO em comunicado na sexta-feira (06).
“Os preços globais de carne bovina aumentaram moderadamente, refletindo altos volumes de exportação do Brasil, apesar da baixa oferta de gado para abate”, disse a FAO em comunicado.
“Com esse aumento, os preços de carne bovina alcançaram um novo recorde”.
O maior preço da carne de frango foi sustentado pela forte demanda em momento de oferta apertada, refletindo as disrupções das exportações da Ucrânia e novos casos de surtos de influenza aviária no Hemisfério Norte.
Os preços de carne suína tiveram um aumento menor em relação ao registrado em março, influenciados por baixa oferta de suínos para abate na Europa Ocidental e alta demanda interna em grandes países produtores.
Já os preços de carne ovina tiveram leve queda, uma vez que as restrições relacionadas à pandemia e atrasos nos portos chineses reduziram as compras do produto.
Os preços das carnes são considerados para calcular o índice global de preços de alimentos da FAO, que também inclui os valores para açúcar, óleos vegetais, cereais e laticínios.
O índice global de preços de alimentos da FAO caiu 0,8% em abril, ante março, a 158,5 pontos, influenciado principalmente por forte queda no preço de óleos vegetais e leve redução nos preços de cereais.
(CarneTec Brasil)