Os preços da em Chicago caíram nesta terça-feira, um dia depois de atingir uma máxima de oito meses, antes da avaliação mensal de oferta e demanda global do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), que deve rebaixar a produção agrícola sul-americana.
O também recuou, enquanto o se firmou, sustentado pela seca contínua nas planícies do sul dos EUA.
O contrato de soja mais ativo da bolsa de Chicago (CBOT) caiu 12,75 centavos, a 15,69 dólares por bushel.
O milho na CBOT caiu 3 centavos para 6,3225 dólares por bushel, enquanto o trigo CBOT subiu 10 centavos para 7,7875 dólares por bushel.
Os mercados de grãos estão se posicionando antes das previsões mundiais de oferta e demanda do USDA na quarta-feira.
“Quando os estoques finais estão tão apertados quanto estão e a produção sul-americana é incerta, mesmo um relatório neutro pode gerar uma reação de excesso de zelo no mercado”, disse Karl Setzer, analista de risco de commodities da Agrivisor.
Os produtores de soja no Brasil e na Argentina nesta temporada enfrentaram condições quentes e secas, embora a região de Mato Grosso, a maior produtora do Brasil, tenha elevado suas previsões. A produção de soja no Estado deve bater o recorde de 39,47 milhões de toneladas na safra 2021/22, disse o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O Brasil deve exportar 7,5 milhões de toneladas de soja em fevereiro, disse a consultoria agrícola Anec, abaixo dos 9,923 milhões de toneladas projetados na semana anterior.
(Reuters)