A demanda por carne bovina vai crescer na China, que deve representar mais de 32% do consumo global neste ano, com 3,25 milhões de toneladas, ante os 12% ou 902 mil toneladas de 2017, apostam os analistas do Mercado Ganadero SA (Rosgan), em um relatório divulgado pela Bolsa de Comércio de Rosário (BCR), na Argentina.
As estimativas indicam que até 2022 a produção mundial de carne bovina chegará a 58 milhões de toneladas, o que significa um crescimento anual de 1%, enquanto a necessidade de importação prevista para este ano seria de 10 milhões de toneladas, o que implicaria um aumento de 2,7% em relação ao ano passado.
“Ao contrário de 2021, a produção mundial de carne bovina começa a se recuperar, principalmente devido à recuperação da Austrália e do Brasil, nada menos que o primeiro e o terceiro maiores exportadores de carne bovina do mundo”, explicam os analistas.
Os analistas explicam que a procura de carne pelo país asiático se deve ao surto de peste suína africana em 2018, que o obrigou a buscar carne de outros mercados do mundo.
A China é o principal destino das exportações de carne da Argentina, que retomou a venda de cortes de carne bovina para o país asiático em outubro, como parte do relaxamento dos “estoques” impostos para conter a alta de preços no mercado interno.
(Canal Rural)