➡ Olé do La Niña na América do Sul?
Revisão das estimativas de safras de soja e milho no Brasil e Argentina impulsiona preços nas bolsas
Milho 🌽
A quebra do milho 1ª safra no PR acentua a preocupação do mercado levando valorização nos preços spot e futuro. Em Campinas, a saca está sendo negociada na média dos R$ 93,00, maior patamar dos últimos 71 dias. Na B3, o vencimento jan/22 avançou 2,94% e encerrou o pregão em R$ 93,83/sc.
A escassez de chuva em regiões produtoras do cereal na América do Sul, faz com que os futuros passem por valorização em Chicago. O vencimento mar/22 fechou o dia cotado a US$ 6,10/bu, alta de 3,44%.
Boi Gordo 🐂
Impulsionada pela oferta restrita de animais, fato este que ocorre desde o fim do ano passado, as cotações no mercado físico do boi gordo seguem firmes na casa dos R$ 340,00/@ para animais destinados ao mercado interno e próximo a R$ 350,00/@ para aqueles destinados a China. Na B3, o contrato futuro do boi gordo com vencimento para jan/22, encerrou o dia cotado a R$ 343,95/@, sem alterações significativas no comparativo diário.
No mercado atacadista de carne bovina, o que segura o cenário altista dos preços dos principais cortes bovinos comercializados é o escoamento mais lento da proteína, que vem se arrastando desde o final do ano passado, resultando em sobras de mercadorias e devoluções parciais. Por enquanto, a referência para a carcaça casada bovina é de R$ 20,00/kg, podendo reduzir caso o fluxo de vendas não evolua.
Soja 📊
Com a pressão altista nos futuros em Chicago e o dólar encostando nos R$ 5,70, a soja avança no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na casa dos R$ 179,00/sc.
Na CBOT, o clima seco na América do Sul preocupa o mercado em relação a produção e oferta do grão, fazendo com que os contratos futuros avancem. O vencimento jan/22 subiu 2,59% e ficou avaliado em US$ 13,78/bu.
Agrifatto