As exportações brasileiras de carne suína caíram 9,4% em novembro, na comparação com igual mês do ano passado, a 79,3 mil toneladas, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na quarta-feira (08).
A receita dos embarques somou US$ 170,6 milhões, queda de 15,9% na comparação anual, informou a ABPA em nota.
Nos 11 primeiros meses do ano, o Brasil exportou 1,05 milhão de toneladas, já superando o total exportado em todo o ano de 2020, quando 1,02 milhão de toneladas foram embarcadas. O volume exportado de janeiro a novembro deste ano é 11,29% superior ao registrado nos 11 meses de 2020.
O faturamento com os embarques no acumulado do ano foi de US$ 2,5 bilhões, 17,8% maior que o registrado entre janeiro e novembro de 2020.
“As médias mensais deste ano são cerca de 10 mil toneladas superiores ao que realizamos em 2020, até aqui, o melhor ano no histórico das exportações de carne suína”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
“São números que dão um indicativo do expressivo desempenho da presença internacional brasileira neste ano de adversidades.”
A China foi o principal destino das exportações de carne suína brasileira no ano, com 503,8 mil toneladas, volume 7,5% maior que o realizado no mesmo período do ano passado. Outros dos principais destinos foram Chile, com 57,6 mil toneladas (+49%), Vietnã, com 40,2 mil t (+2,6%), Uruguai, com 38,7 mil t (+5,9%), e Argentina, com 32,4 mil t (+89,9%).
O diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua, disse que há perspectiva de incremento das exportações para a Rússia já no início de 2022, sinalizando para um ano de bom fluxo de exportações brasileiras de carne suína.