A comercialização de milho segue enfraquecida no Brasil, tanto no mercado spot quanto a termo. Esse cenário se deve à retração de vendedores, que se afastaram das negociações na perspectiva de melhores oportunidades nas próximas semanas. A demanda, por sua vez, está um pouco mais aquecida, mas muitos consumidores ainda se mostram abastecidos. No geral, as atenções estão voltadas à semeadura da safra de verão e às condições climáticas. Neste contexto, na região consumidora de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu 1,1% entre 24 de setembro e 1º de outubro, a R$ 91,83/saca de 60 kg na sexta-feira, 1º. Apesar disso, o movimento de queda ainda foi observado em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea, mas em menor intensidade. Nestes casos, a pressão veio da necessidade de alguns produtores de “fazer caixa”. No entanto, no acumulado de setembro, o Indicador caiu 3,1%, e a média mensal, de R$ 92,44/sc de 60 kg, ficou 6% inferior à de agosto/21.
(Cepea)