O País registrou avanços no abate de bovinos e suínos em 2017, mas queda no de frangos. Os dados são das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2017, foram abatidas 30,83 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de inspeção sanitária, o equivalente a um aumento de 3,8% em relação a 2016, ou 1,13 milhão de cabeças a mais. O resultado representa o primeiro crescimento anual após três anos consecutivos de quedas.
Houve elevação no abate em 16 das 27 unidades da federação. Os principais aumentos ocorreram em Goiás (+355,50 mil cabeças), Minas Gerais (+297,03 mil cabeças), Mato Grosso (+227,15 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+144,61 mil cabeças), Paraná (+85,65 mil cabeças), Rondônia (+68,36 mil cabeças), Bahia (+34,92 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+31,34 mil cabeças) e Santa Catarina (+23,95 mil cabeças). As reduções mais relevantes foram no Pará (-86,95 mil cabeças), Tocantins (-42,46 mil cabeças), Maranhão (-38,23 mil cabeças) e Acre (-25,67 mil cabeças).
Mato Grosso manteve a liderança do ranking do abate de bovinos em 2017, com 15,6% da participação nacional, seguido pelo Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,3%).
No quarto trimestre de 2017, foram abatidas 8,02 milhões de cabeças de bovinos, alta de 0,4% ante o trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, o avanço foi de 8,3%.
(FONTE AE)