A Marfrig disse na quinta-feira (23) que concluiu a primeira etapa de um projeto de rastreamento de fornecedores de bovinos que faz parte do Plano Marfrig Verde+, que visa a garantir que 100% da cadeia de produção da companhia seja sustentável, rastreada e livre de desmatamento até 2030.
A empresa implantou o projeto em Tangará da Serra (MT) para ampliar a visibilidade da cadeia de fornecimento de bovinos e estabelecer um monitoramento de regiões de desmatamento e com outros riscos, disse a Marfrig em comunicado.
A empresa avaliou produtores diretos e indiretos, totalizando mais de meio milhão de cabeças de gado, utilizando padrões de boas práticas definidos pelo Grupo de Trabalho de Fornecedores Indiretos (GTFI), coordenado pela National Wildlife Federation (NWF) e a Amigos da Terra (AdT).
Esse grupo reúne diversos representantes da cadeia de carne bovina para discutir soluções de rastreabilidade, monitoramento e transparência com foco no controle do desmatamento.
A Marfrig realizou o levantamento de dados com suporte da ferramenta Visipec, que viabiliza a implementação das boas práticas e funciona como uma ferramenta complementar aos sistemas que as empresas já usam no monitoramento da cadeia de valor.
A Visipec disponibiliza dados adicionais sobre as propriedades fornecedoras indiretas a partir do cruzamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Guia de Trânsito Animal (GTA).
A Marfrig rastreia 100% de seus fornecedores diretos e 62% dos indiretos no bioma Amazônia, além de 100% dos diretos e 47% dos indiretos no Cerrado, segundo dados fechados em 2020.
A empresa já havia anunciado em julho o lançamento de um sistema que usa blockchain para ampliar o monitoramento de fornecedores de gado e para alcançar a meta de uma cadeia de produção livre de desmatamento até 2030.