O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou a perspectiva para a produção doméstica de milho da safra 2021/22. Agora, a colheita é estimada em 14,996 bilhões de bushels (380,90 milhões de toneladas), ante 14,75 bilhões de bushels (374,65 milhões de toneladas) projetadas no mês passado. A previsão foi apresentada no relatório de oferta e demanda de setembro, e ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam um aumento menor, para 14,897 bilhões de bushels (378,38 milhões de toneladas).
Ainda em relação à oferta, a perspectiva de produtividade também foi aumentada, de 174,6 bushels por acre (10,96 toneladas por hectare) para 176,3 bushels por acre (11,06 toneladas por hectare), também maior do que o esperado. O mercado projetava aumento para 175,5 bushels por acre (11,02 toneladas por hectare). Da mesma forma, a projeção de área plantada subiu de 92,7 milhões de acres (37,51 milhões de hectares) para 93,3 milhões de acres (37,75 milhões de hectares).
Quanto à demanda, o volume a ser destinado para ração e residual teve um ajuste para cima, de 5,625 bilhões de bushels (142,88 milhões de toneladas) para 5,7 bilhões de bushels (144,78 milhões de toneladas). A quantidade de milho esperada para uso de alimentação e sementes ficou inalterada em 6,625 bilhões de bushels (168,28 milhões de toneladas), assim como o volume a ser direcionado para produção de etanol, que permaneceu em 5,2 bilhões de bushels (132,08 milhões de toneladas).
Além disso, o governo dos EUA agora prevê exportações de 2,475 bilhões de bushels (62,87 milhões de toneladas), ante 2,4 bilhões de bushels (60,96 milhões de toneladas) projetadas no mês anterior.
Com isso, os estoques finais de milho da safra 2021/22 foram revisados para cima. Agora, as reservas ao fim da temporada estão estimadas em 1,408 bilhão de bushels (35,76 milhões de toneladas), contra 1,242 bilhão de bushels (31,55 milhões de toneladas).
No que se refere à safra 2020/21, o departamento aumentou as suas estimativas de estoques finais de milho no país, de 1,117 bilhão de bushels (28,37 milhões de toneladas) para 1,187 bilhão de bushels (30,15 milhões de toneladas). Analistas estimaram aumento menor, para 1,159 bilhão de bushels (29,44 milhões de t). Ainda do lado da oferta, o USDA deixou inalterada sua previsão de produção em 2020/21 em 14,182 bilhões de bushels (360,22 milhões de toneladas).
Por outro lado, a estimativa para as exportações teve um leve recuo, de 2,775 bilhões de bushels (70,49 milhões de toneladas) para 2,745 bilhões de bushels (69,72 milhões de toneladas. O mesmo ocorreu com o volume destinado à alimentação e sementes, que passou de 6,51 bilhões de bushels (165,35 milhões de toneladas) de volta aos 6,47 bilhões de bushels (164,34 milhões de toneladas) projetados em julho. O uso para etanol também foi reduzido, de 5,075 bilhões de bushels (128,91 milhões de toneladas) para 5,035 bilhões de bushels (127,89 milhões de toneladas).
Preço pago ao produtor – O USDA aumentou sua perspectiva de preço médio pago ao produtor na safra 2020/21 de US$ 4,40 por bushel para US$ 4,45 por bushel. Porém, para a safra 2021/22, essa previsão foi reduzida, passando de US$ 5,75 por bushel para US$ 5,45.
(AE/Dow Jones Newswires)