As importações chinesas de milho na temporada 2021/22 devem somar 20 milhões de toneladas, de acordo com projeção do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim. O volume representa aumento de 5 milhões de toneladas (33%) ante a previsão de abril, mas queda de 28,6% ante a estimativa para o ciclo 2020/21, de 28 milhões de toneladas.

Segundo o adido, as importações volumosas em 2020/21 têm como objetivo recompor as reservas estatais e reduzir os preços domésticos. A expectativa é de que os preços diminuam ao longo do próximo ano e a recomposição dos estoques e a demanda se desacelerem à medida que o milho importado chega ao mercado, disse o adido.

A produção de milho na China em 2021/22 deve aumentar 4,3%, para 272 milhões de toneladas, segundo o adido. O aumento deve refletir uma maior área plantada e a expectativa de rendimentos normais.

A projeção de uso em ração animal e residual é de 211 milhões de toneladas, 7,7% maior do que a estimativa para 2020/21, de 196 milhões de toneladas. A China vem recompondo seu plantel de suínos, após surtos de peste suína africana terem reduzido significativamente o número de animais nos últimos anos. O adido observou que as empresas de ração devem voltar a usar mais milho assim que os preços do grão diminuírem.

(AE)