A estatal Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) reduziu projeções para a produção total de milho do Brasil na safra 2020/21 para 106,4 milhões de toneladas, ante 108,96 milhões na estimativa do mês anterior, mas apontou não ver problemas de oferta do cereal.
“A Conab acredita que o suprimento nacional de milho, projetado neste boletim, comportará a demanda agregada ao longo de 2021 e permitirá um estoque suficiente para garantir o abastecimento nacional das cadeias agroalimentares e cumprir os contratos de exportação do cereal”, afirmou a estatal em levantamento sobre as safras de grãos nesta quarta-feira.
O corte nas previsões para o milho veio diante de uma menor produção esperada na segunda safra, agora vista em 79,79 milhões de toneladas, contra 82,6 milhões no mês passado.
Para a soja, a Conab reduziu levemente a projeção, para 135,4 milhões de toneladas, contra 135,5 milhões no mês anterior, mas ainda em patamar recorde.
A produção de algodão em pluma do Brasil, por sua vez, foi estimada em 2,44 milhões de toneladas, abaixo das 2,49 milhões vistas anteriormente.
No trigo, a Conab prevê uma safra 2021 de 6,6 milhões de toneladas, contra 6,37 milhões no relatório anterior.
(Reuters)