O poder de compra dos suinocultores paulistas frente ao farelo de soja se recuperou um pouco de fevereiro para março. Apesar dessa reação, a situação atual ainda é a pior para um mês de março e uma das mais desfavoráveis de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2004.
Além do alto patamar dos preços dos insumos de alimentação – que, segundo a Embrapa, chegaram a representar 82% dos custos totais em fevereiro –, o fraco desempenho das vendas internas da carne e a consequente desvalorização do suíno vivo deixam produtores consultados pelo Cepea em alerta. Esse cenário vem mostrando que este ano será, novamente, desafiador ao setor, o que vai exigir que suinocultores usem de modo eficaz ferramentas de gestão de seus custos de produção. (Cepea)