A Marfrig Global Foods tem avançado no reastreamento de seus fornecedores de gado e vê a possibilidade de zerar seu balanço de emissões de gases do efeito estufa até 2040, informou o diretor de comunicação e sustentabilidade da empresa, Paulo Pianez, em evento on-line promovido pela empresa na quarta-feira (24).
A segunda maior processadora de carne bovina do Brasil identificou até agora 62% dos fornecedores de gado na Amazônia, considerando os diretos e indiretos, e 47% no Cerrado.
A meta estabelecida pelo programa Marfrig Verde+, anunciado pela Marfrig em meados do ano passado, é atingir total rastreabilidade da cadeia de fornecimento na Amazônia até 2025 e rastrear 100% do Cerrado e demais biomas até 2030.
A Marfrig anunciou em julho do ano passado que investiria R$ 500 milhões em ações de sustentabilidade e rastreamento visando zerar o desmatamento.
Pianez disse ainda que a Marfrig poderá zerar o seu balanço de emissões de gases causadores do efeito estufa até 2040.
“A gente tem absoluta certeza que a Marfrig vai ser net zero entre 2035 e 2040”, disse Pianez em evento para divulgar os avanços da estratégia Marfrig Verde+.
Segundo ele, a Marfrig tinha a ambição de zerar o balanço de emissões de gases do efeito estufa até 2050, embora esta não seja uma meta formal da companhia. A intenção é reduzir emissões diretas das operações e as relacionadas ao uso de energia elétrica em 43% e as emissões indiretas em até 35% em 2035.
Mas Pianez acredita que a empresa poderá antecipar a ambição de zerar as emissões.
“À medida que identificamos os fornecedores, a gente vê que a nossa ambição pode ser antecipada, mas não temos uma meta estabelecida ainda”, disse o executivo durante coletiva de imprensa.
No Brasil, 80% da energia elétrica utilizada pela Marfrig vem de fontes renováveis e a empresa está trabalhando para ampliar o uso destas fontes globalmente, segundo o executivo. (CarneTec)