A indústria agroquímica da China deve se beneficiar do aumento da demanda global por alimentos, afirma o HSBC. Como a população mundial continua crescendo, enquanto a oferta de terras cultiváveis é limitada, agricultores precisarão recorrer aos fertilizantes e defensivos agrícolas para aumentar a produtividade, avalia o banco. A China é atualmente o maior produtor mundial de agroquímicos, contribuindo com 50% a 70% da produção global, cita o HSBC.
O banco espera um crescimento de 5% na demanda global por agroquímicos no longo prazo, mas esse crescimento pode ser acelerado se houver a fusão, como está planejada, das empresas Sinochem International Corp. e da China National Chemical Corp. A união pode formar o maior grupo agroquímico do mundo, destaca o HSBC.
Também nesta quarta-feira o HSBC apontou perspectivas positivas para a indústria de vacinas na China, após os danos causados pela peste suína africana no rebanho local e a necessidade de o país aumentar os padrões de biossegurança. O banco estima que as vendas de vacinas entre 2020 e 2022 tenham aumento de 13% conforme a demanda pelos imunizantes aumenta – impulsionada pela demanda de grandes produtores de suínos.
“A capacidade de produção de suínos pode se recuperar em 2021/22, conforme o impacto do surto de peste suína diminui”, diz o HSBC. (AE)