A saída do Reino Unido da União Europeia, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2021, teve efeitos diversos nas exportações de carne bovina do Uruguai.
Uma delas tem a ver com as cotas tarifárias administradas pelo Instituto Nacional da Carne (INAC).
Na Cota Hilton, o Uruguai tinha, até 31 de dezembro de 2020, uma cota de 6.376 toneladas de peso com embarque (PE) para exportar carne bovina para a União Europeia. Após o Brexit, foi dividido em 5.606 toneladas de PE para a União Europeia e 770 toneladas de PE para exportação para o Reino Unido.
Como ela entrou em vigor em meados do período administrativo (20 de julho a 21 de junho), foi necessário estabelecer diretrizes e ajustes regulatórios. Como medida extraordinária, o INAC distribuiu os saldos disponíveis de cada exportador em 1º de janeiro de 2021 entre as duas cotas, mantendo a proporcionalidade da e flexibilizando alguns prazos administrativos para favorecer o maior uso dessas cotas pelos exportadores.
Esta resolução, tomada pelo Conselho do INAC, faz parte de uma de suas funções que assegura a correta distribuição, de forma clara e transparente, das diferentes cotas que as empresas uruguaias recebem.
Desta forma, o INAC mantém uma longa tradição de equanimidade e confiança nos sistemas de alocação de cotas tarifárias, garantindo os mais elevados interesses da cadeia de carnes uruguaia. (El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint)