O Instituto Nacional de Carnes (INAC) informou que a partir de hoje, as novas autorizações para açougues – em todo o Uruguai – devem ser processadas junto ao Instituto, como forma de ter um registro nacional único de empresas e impulsionar o desenvolvimento de açougues formalizados.
Se os açougueiros tiverem licença válida, não devem fazer nenhum pedido.
O objetivo é ajudar a garantir o acesso a carnes e derivados em quantidade e qualidade suficientes. O processo de reformulação foi marcado por diversos marcos, entre eles, a Lei de Transparência e Segurança Comercial que confere novas competências ao INAC e a Lei de Urgência (LUC) que atribui ao Instituto a competência de abrir talhos em todo o país, depois de mais de 30 anos a cargo dos governos departamentais (exceto no caso de Montevidéu).
A Gestora de Mercado Interno, Fernanda Cuervo, explicou que esta nova abordagem visa abordar o mercado interno de forma abrangente, apostando na infraestrutura, na segurança dos processos e na adequação dos agentes através de equipes multidisciplinares, bem como o trabalho coordenado com outros órgãos do Estado (Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca, Congresso de Intendentes, Governos Departamentais e Ministério do Interior).
Entre as atividades que estão sendo realizadas estão a aprovação de um novo marco regulatório, a coordenação de um grupo de trabalho interinstitucional, o desenvolvimento e implantação de um sistema de registro digital de todas as operações com carnes de abastecimento, um plano específico de promoção e a formação de agentes do mercado interno.
Os próximos anos do mercado interno serão desafiadores e exigirão uma forte coordenação institucional, que beneficiará toda a cadeia, a população e o prestígio internacional das carnes uruguaias. (El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint)