O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de janeiro desacelerou a 0,52%, de 0,79% na quadrissemana anterior, informou nesta segunda-feira, 18, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando a nova divulgação, o IPC-S acumulou alta de 5,10% nos últimos 12 meses.
Três das oito categorias que compõem o indicador apresentaram decréscimo na taxa de variação. A mais relevante delas veio de Habitação (1,97% para 0,74%), sob influência do item tarifa de eletricidade residencial (7,16% para 2,0%). Também houve desaceleração em Vestuário (0,90% para 0,87%), influenciado por acessórios do vestuário (0,75% para 0,53%) e Transportes, puxado por tarifa de táxi (5,66% para 0,16%).
No sentido oposto, cinco grupos apresentaram avanço no IPC-S: Educação, Leitura e Recreação (-2,20% para -2,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,55%), Comunicação (0,0% para 0,02%), Alimentação (1,46% para 1,50%) e Despesas Diversas (0,32% para 0,33%). As influências mais relevantes desses grupos, respectivamente, foram cursos formais (1,62% para 3,05%), medicamentos em geral (0,18% para 0,27%), mensalidade para internet (-0,48% para -0,24%), hortaliças e legumes (1,18% para 4,64%) e conselho e associação de classe (0,00% para 0,28%).
Influências individuais
Os itens com maior influência para cima no indicador de dezembro foram tarifa de eletricidade residencial, gasolina (1,11% para 1,20%), curso de ensino fundamental (1,62% para 3,94%), curso de ensino superior (1,70% para 2,37%) e banana-prata (17,64% para 15,72%).
As maiores influências de baixa no IPC-S vieram dos itens passagem aérea (-22,62% para -27,33%), transporte por aplicativo (-2,06% para -3,03%), fogão (-0,22% para -1,45%), seguro facultativo para veículo (-0,20% para -0,21%) e protetores para a pele (-0,35% para -0,45%). (Estadão Conteúdo)