➡️ Puxado pelo petróleo
Milho volta a bater máxima dos últimos 16 meses em Chicago, sustentado em movimento de valorização do petróleo.

Milho 🌽

A penúltima semana de 2020 começa com o mercado do milho com preços estagnados na casa dos R$ 75,00/sc em São Paulo. As intensas negociações realizadas na primeira quinzena do mês em conjunto com a menor “vontade” em negociar dos produtores no atual momento estão fazendo o preço do cereal andar de lado nos últimos dias. Na B3, o vencimento para março/21 encerrou o dia com alta de 0,83%, cotado a R$ 77,59/sc.

Nos EUA, a pressão de alta continuou a atuar sobre o mercado de milho norte-americano, o vencimento para março/21 registrou alta de 1,16%, sendo negociado a US$ 4,38/bu, o maior valor dos últimos 16 meses. Quem abriu espaço para esse rompimento de máxima foi o petróleo WTI, que atingiu sua máxima dos últimos dez meses, melhorando a competitividade do etanol de milho.

Boi gordo 🐂

Depois de altas e baixas durante a última semana, a carcaça casada bovina encerrou a sexta-feira negociada a R$ 16,30/kg no mercado atacadista paulista, acumulando queda semanal de 1,21% e baixa de 10,93% em comparação ao mesmo período do mês anterior. As vendas têm fluido nos últimos dias, o que tem aumentando as expectativas da ponta vendedora quanto ao desempenho no varejo.

Na B3, a semana encerrou positiva, com o mercado futuro vislumbrando ainda dificuldade na aquisição de animais, o que tem fortalecido timidamente as indicações. O dezembro/20 encerrou o dia em R$ 260,45/@, reajuste diário de 0,40%, marcando retorno a casa dos R$ 260,00, o que não acontecia desde o dia 03/12/2020. O janeiro/21 avançou 1,32%, encerrando em R$ 261,85/@.

Soja 📊

Com avanços vindos de Chicago e da B3, o preço nominal da soja no Brasil se encaminha para encerrar 2020 próximo dos R$ 152,00/sc, subindo mais de R$ 60,00/sc frente os valores do início do ano.

Nos EUA, o movimento de valorização se perpetuou por mais um dia, com o vencimento do contrato da soja para março/21 na CBOT registrando alta de 1,53%, sendo cotada a US$ 12,24/bu. Além da pressão oriunda do farelo de soja, que se valorizou 1,99% na sexta-feira, rumores de que a China poderia redirecionar compras do Brasil para os EUA, devido a um possível atraso na colheita, deram força para que a oleaginosa subisse mais.

Agrifatto