Dólar sustenta soja acima dos R$ 170/sc
Moeda norte-americana volta a operar acima dos R$ 5,45, devolvendo competitividade ainda maior ao Brasil e fazendo preços continuarem firmes.
Milho 
Em mais um dia de desvalorização, o preço do milho chegou à casa dos R$ 80,00/sc no mercado físico paulista. Apesar da queda, os negócios firmados nesse patamar são restritos, pois os vendedores preferiram se retirar dos negócios. Na B3, o contrato para jan/21 caiu 2,81%, sendo negociado por R$ 80,11/sc.
A 2ª onda do COVID-19 começa a preocupar o mercado de milho norte-americano, isso por que os estoques de etanol cresceram mais de 2% nesta semana, chegando ao maior volume desde o fim de agosto/20. Junto a isso, uma onda vendedora (visando reduzir posição comprada) continuou no mercado, fazendo com que o contrato para dezembro/20 recuasse 2,16%, ficando cotado a R$ 4,08/bu.
Boi gordo 
A quinta-feira foi marcada pela baixa de liquidez no mercado spot de boi gordo. Com o aumento da especulação quanto as operações das plantas frigoríficas, o dia foi de calmaria, atenção e poucas negociações foram realizadas. Enquanto isso, as programações de abate não evoluíram e seguem ajustadas por todo o território na nacional, na média, girando em torno de 3,0 dias úteis. Em São Paulo, o cenário não destoa, as indústrias trabalham com 4,0 dias úteis.
Na B3, o contrato de novembro/20 encerrou o dia cotado a R$ 289,50/@, alta diária de 0,35%. Mantendo o movimento iniciado na quarta-feira, o dezembro/20 encerrou com ajuste negativo de 0,23%, fechando a R$ 285,45/@.
Soja 
Com o dólar dando suporte, a soja brasileira registrou mais um dia de firmeza nos preços internos. A moeda norte-americana registrou uma valorização de 1,20% frente a brasileira, e com isso, a referência para a oleaginosa nos portos brasileiros chegou aos R$ 171,00/sc, rompendo mais uma marca histórica.
Em Chicago, o dia foi de leve queda para a oleaginosa. O contrato para janeiro/21 fechou a quinta-feira com desvalorização de 0,61%, cotado a US$ 11,46/bu. A pressão de baixa de ontem veio principalmente de uma realização de ganhos frente as fortes altas dos últimos dias, no entanto, houve também um vislumbre do mercado sobre a melhora da situação climática na América do Sul, retirando um pouco do movimento especulativo da CBOT.
Agrifatto