As exportações brasileiras de carne suína subiram 21,5% em outubro para 88,5 mil toneladas, na comparação com igual mês de 2019, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A receita com os embarques somou US$ 199,4 milhões, alta de 24,5% na comparação anual.
Nos dez primeiros meses do ano, as exportações brasileiras de carne suína subiram 40,4% para 853,4 mil toneladas, com faturamento de US$ 1,88 bilhão, alta de 48,5% ano a ano.
Desde o mês passado, as exportações totais de carne suína brasileira no ano já superam o total registrado em 2019.
“As vendas para a Ásia seguem sustentadas, especialmente para os destinos impactados por crises sanitárias de Peste Suína Africana. A tendência é de continuidade deste quadro, apontando para projeções totais de 1 milhão de toneladas embarcadas pelo Brasil nos 12 meses deste ano”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
A China continua sendo o principal comprador de carne suína brasileira, com 423,2 mil toneladas importadas de janeiro a outubro, 123% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
Outros dos principais importadores do produto foram Hong Kong (+10%, 143,1 mil toneladas), Cingapura (+57%, 45,5 mil toneladas), Vietnã (+222%, 36,9 mil toneladas) e Chile (-10%, 33,5 mil toneladas).
Santa Catarina, maior estado exportador de carne suína do Brasil, embarcou 435,7 mil toneladas do produto nos dez primeiros meses do ano, alta de 51,6% na comparação anual. O Rio Grande do Sul, segundo maior exportador, embarcou 215,6 mil toneladas, 25,5% a mais que em 2019, seguido do Paraná, com 117,4 mil toneladas (+13,9%). (CarneTec)