A bolsa paulista buscava manter o viés positivo nos primeiros negócios desta terça-feira, com BRF entre as maiores altas do Ibovespa após resultado trimestral, com a sessão tendo de pano de fundo alta do petróleo e de bolsas europeias, mas direção mista dos futuros acionários nos Estados Unidos.
Às 10:16, o Ibovespa subia 0,47 %, a 103.997,86 pontos.
Na véspera, o Ibovespa subiu 2,57%, com giro financeiro expressivo, após eleição de Joe Biden para a presidência dos EUA e anúncio de Pfizer/BioNTech de que sua candidata a vacina contra o coronavírus mostrou-se 90% eficaz em estudos preliminares.
As bolsas na Europa e os preços do petróleo subiam, com esperanças de que uma vacina para Covid-19 possa estar no horizonte. Em Nova York, o mini contrato do Dow Jones subia, mas os mini do S&P 500 e do Nasdaq 100 recuavam, após o rali da véspera.
Sem tirar o exterior no radar, agentes financeiros também repercutem uma bateria de balanços corporativos. Além de BRF, a sessão inclui os números de Embraer, Yduqs, Magazine Luiza e Banco BTG Pactual, entre outros.
Ainda na pauta brasileira, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 2,67% na primeira prévia de novembro, contra 1,97% no mesmo período do mês anterior, com a inflação ao produtor voltando a pressionar de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas.
Investidores também aguardam para o final da terça-feira o anúncio do rebalanceamento de índices MSCI que entrará em vigor em 1º de dezembro. No caso do MSCI Brasil, o Morgan Stanley espera a entrada de Alpargatas, Eneva, Lojas Americanas e uma empresa de tecnologia. (Reuters)