A China importou 834.000 toneladas de carne em setembro, mostraram dados de alfândegas nesta terça-feira, com leve alta frente ao mês passado, com o maior consumidor de carne do mundo estocando proteína após uma queda em sua produção de carne suína.
O volume compara-se com 832.000 toneladas importadas em agosto e sugere que houve pouco impacto da suspensão das exportações por algumas fábricas no exterior que enfrentam surtos de coronavírus entre os trabalhadores.
As importações nos primeiros nove meses do ano aumentaram 72%, para 7,41 milhões de toneladas, disse a Administração Geral de Alfândegas.
A alfândega só começou a liberar dados mensais para todas as carnes combinadas neste ano.
A produção de carne suína da China caiu 19% no primeiro semestre do ano, depois que a peste suína africana devastou o enorme rebanho de suínos do país nos últimos dois anos.
As importações de carne suína nos primeiros nove meses chegaram a 3,29 milhões de toneladas, um aumento de 132,2% no ano, disse a alfândega em um comunicado separado.
Isso significa que as importações de carne suína em setembro chegaram a 380.000 toneladas, segundo cálculos da Reuters, acima das 350.000 toneladas do mês anterior.
As importações de carne bovina nos primeiros nove meses aumentaram 38,8% no comparativo anual para 1,57 milhão de toneladas, acrescentou o comunicado. As importações em setembro foram de 180.000 toneladas, segundo cálculo da Reuters. (Reuters)