O desemprego é visto como a maior preocupação para os próximos 10 anos para executivos de empresas de todo o mundo, seguido de perto com preocupação sobre a propagação de doenças infecciosas, segundo uma pesquisa conduzida pelo Fórum Econômico Mundial.
As taxas de desemprego dispararam por conta dos lockdowns e de outras restrições para combater a pandemia de coronavírus, e há temores de que o pior ainda esteja por vir nos países em que trabalhadores foram colocados em licença.
“As interrupções de empregos causadas pela pandemia, a tendência crescente de automação e a transição para economias mais verdes estão alterando os mercados de maneira fundamental”, disse Saadia Zahidi, diretora do Fórum Econômico Mundial.
“Enquanto emergimos dessa crise, líderes terão uma oportunidade notável para criar novos empregos, apoiar salários dignos e para reimaginar as redes de segurança social para que elas atendam os desafios nos mercados de trabalho de amanhã”.
A pesquisa Riscos Regionais Para Negócios consultou 12.012 líderes empresariais de 127 países faz parte do relatório global de competitividade do Fórum Ecônomico Mundial, e será publicada no mês que vem.
O estudo pediu opiniões sobre 30 riscos. A preocupação com a propagação de doenças infecciosas também veio à tona, subindo 28 colocações em relação à pesquisa do ano passado.
Crises fiscais, ciberataques e instabilidade social profunda ficaram em terceiro, quarto e quinto, respectivamente, apontou a pesquisa. Mas os riscos trazidos pelas mudanças climáticas também estão subindo na agenda, segundo o Fórum. (Reuters)