Ao mesmo tempo em que derrubou a produção de carne bovina e de frangos, a crise causada pela Covid-19 impulsionou a produção de ovos de galinha. No segundo trimestre, foram produzidas 974,15 milhões de dúzias, alta de 2,8% ante o segundo trimestre de 2019 e de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior. As informações fazem parte da pesquisa de Estatística da Produção Pecuária do 2º trimestre de 2020, divulgada hoje (10/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o IBGE, pico da produção ocorreu em maio, quando foram contabilizadas 326,73 milhões de dúzias, 2,0% acima da produção do mês equivalente de 2019.
A produção de 26,34 milhões de dúzias de ovos a mais, em nível nacional, no comparativo dos 1º trimestres 2020/2019, foi impulsionada por aumentos em 18 das 26 Unidades da Federação com granjas enquadradas na pesquisa. Os aumentos mais intensos ocorreram em São Paulo (+6,35 milhões de dúzias), Mato Grosso (+5,80 milhões de dúzias), Santa Catarina (+4,43 milhões de dúzias), Paraná (+4,26 milhões de dúzias), Rio Grande do Sul (+3,94 milhões de dúzias) e Bahia (+3,60 milhões de dúzias). Em contrapartida, as retrações mais consideráveis ocorreram em Minas Gerais (-6,45 milhões de dúzias), Goiás (-1,58 milhão de dúzias) e Espírito Santo (-1,12 milhão de dúzias).
Ainda segundo o IBGE, durante o primeiro trimestre de 2020, o Estado de São Paulo se manteve como o maior produtor de ovos dentre as Unidades da Federação, com 29,1% da produção nacional, seguido por Paraná (9,3%) e Espírito Santo (9,2%). (Portal DBO)