Após os preços atingirem recordes nominais no fim de agosto, o movimento de alta se enfraqueceu nos últimos dias. Enquanto a restrição da oferta e a demanda aquecida deram o tom altista no mês passado, neste início de setembro, a reta final da colheita da segunda safra e a maior pressão de compradores limitaram os aumentos. Em algumas regiões, inclusive, já foram registradas pequenas quedas nos valores. Segundo colaboradores do Cepea, com o bom andamento da colheita da segunda safra, produtores retomaram as negociações e voltaram a fixar mercadoria nas cooperativas.
A necessidade de fazer caixa, devido à proximidade do vencimento de dívidas de custeio, e o início do semeio da safra verão podem elevar ainda mais o interesse de produtores em negociar. Do lado dos consumidores, após realizarem aquisições a patamares elevados de preços, muitos indicam estar abastecidos para o curto prazo e aguardam desvalorizações mais significativas, negociando apenas lotes pontuais. Assim, entre 28 de agosto e 4 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas/SP) caiu 3,1%, fechando a R$ 59,06/sc de 60 kg na sexta-feira, 4. (Cepea)