O governo argentino está confiante em conseguir “alta adesão” de credores internacionais em sua proposta de reestruturação de cerca de 65 bilhões de dólares em dívidas, disse uma fonte oficial nesta sexta-feira, data em que expira a proposta.
Os três principais comitês de credores endossaram um acordo no início deste mês, reforçando a confiança de que o governo obterá o nível de apoio necessário para permitir que um acordo completo seja executado sem pendências.
A fonte do governo argentino, que pediu para não ser identificada, disse que “até segunda-feira não haverá comunicação” sobre o grau de aceitação registrado.
Os mercados locais tiveram desempenho misto nesta sexta.
Os títulos soberanos negociados no mercado de balcão perderam, em média, 0,3%, acumulando baixa média de 5,3% nas últimas oito sessões.
O risco-país medido por um índice do JPMorgan caiu 2 pontos-base, para 2.147 pontos-base.
Na bolsa, o índice S&P Merval saltou 4,84%, impulsionado por ações do setor financeiro e pela alta nos preços dos ADRs. O Merval vinha de cinco quedas consecutivas, nas quais perdeu 7,29%.
O peso argentino teve leve baixa de 0,08%, mas suficiente para bater novo piso histórico de 73,99/74,00 por dólar. No mercado paralelo, a moeda valorizou-se a 136 por dólar, de 138 por dólar na véspera. (Reuters)