A BRF disse em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que, em seu entendimento, a decisão da Administração Geral das Alfândegas da China (GACC) de suspender a habilitação para exportações de proteína de frango de sua unidade de Dourados (MS) não constitui informação relevante que devesse ter sido divulgada ao mercado.
O comunicado foi divulgado em resposta a uma solicitação de esclarecimentos feita pela CVM sobre duas notícias publicadas pelo Broadcast Agro, intituladas: “Carnes: China informa suspensão de exportação de produto de aves de unidade da BRF de Dourados (MS)” e “Carnes: BRF informa que não foi notificada oficialmente sobre suspensão de unidade de Dourados (MS)”.
Segundo a BRF, a decisão chinesa não constituiria informação relevante porque a produção de sua unidade de Dourados (MS) destinada à China representa apenas cerca de 0,2% do volume total agregado comercializado pela companhia.
A BRF disse no comunicado que, embora não tenha sido oficialmente notificada, tomou conhecimento, por meio do monitoramento do site da GACC, da suspensão da habilitação. “O motivo de tal suspensão ainda não é de conhecimento da companhia, que segue empenhada em reverter tal situação no menor prazo possível.”
A companhia ressaltou que, desde o início do surto de covid-19 no mundo, adotou protocolos de saúde e segurança e planos de contingência em todas as suas unidades fabris no Brasil e no exterior. A BRF observou também que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidências de que a doença possa ser transmitida por alimentos ou suas embalagens. (AE)
