O baixo excedente interno, a firme demanda das indústrias nacionais e a retração de sojicultores em negociar novos volumes a curto prazo vêm elevando os valores domésticos da soja e também os prêmios de exportação. Assim, este segundo semestre se inicia com os preços do grão renovando as máximas nominais. Segundo pesquisadores do Cepea, esse contexto tem estimulado agentes a negociar a produção das duas próximas safras. No mercado spot (com entrega/recebimento em até sete dias), os preços renovam os recordes nominais, mas sojicultores não mostram interesse em vender novos lotes.
Vale lembrar, no entanto, que o remanescente da safra 2019/20 no País é de apenas 5%, segundo agentes consultados pelo Cepea. Com isso, os produtores têm expectativas de conseguir maior receita pela venda desse remanescente nos próximos meses. Na sexta-feira, 24, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná registraram novos recordes nominais, fechando a R$ 117,53/saca de 60 kg e a R$ 111,00/sc, respectivamente, 1,3% e 2,2% acima dos patamares observados na sexta anterior, 17. (Cepea)