Demanda chinesa oferece suporte para as cotações da soja nos EUA
Com novas compras e dados econômicos melhores do que o esperado, as cotações da soja na CBOT terminaram a quinta-feira com valorização.
Milho 
O patamar de R$ 49,00/sc no milho em SP vai se tornando mais factível com a colheita avançando no Paraná, Mato Grosso do Sul e no próprio estado. Tal fato se alinha a leve desvalorização do dólar ocorrida nesta quinta-feira, pressionando assim a cotação do cereal no mercado físico brasileiro. Na B3, o preço do milho para setembro/20 andou de lado, fechando o dia cotado à R$ 46,90/sc.
Já nos EUA, a cotação do milho fechou o dia com alta de 1,23% no vencimento para setembro/20. Os contratos de cereal na CBOT foram movimentados por especulação de fundos, que continuam a apostar na desvalorização do milho em Chicago.
Boi gordo 
O mercado do boi gordo continuou calmo nesta quinta-feira, a postura defensiva de compradores e vendedores dificulta a movimentação de gado no país, para o andamento mais continuo na escala aconteça frigoríficos estão tendo que aceitar negociar preços maiores que os do balcão. O temor com a suspensão chinesa de mais plantas frigoríficas voltou nos últimos dias, com o pedido da China de bloquear mais dois frigoríficos brasileiros.
No atacado, a segunda quinzena do mês vai demonstrando a sua “força” de pressionar para baixo o mercado e a rotatividade das proteínas nas prateleiras do varejo brasileiro. A comercialização no atacado da carne bovina seguiu travado nesta quinta-feira, como a proteína bovina segue sem grande sustentação, a incerteza e o desânimo continuam a dificultar os negócios.
Soja 
Apesar da leve queda do dólar, a soja brasileira fechou o dia próxima dos R$ 115,00/sc no porto de Paranaguá. A sustentação da oleaginosa no país veio da valorização dos vencimentos futuros na CBOT.
Em Chicago, a demanda chinesa voltou a dar sustentação a soja norte-americana, que avançou 0,82% no comparativo diário, ficando cotada à US$ 8,94/bu para o vencimento agosto/20. O crescimento econômico acima das expectativas na China aliado a vendas de mais de meio milhão de toneladas impulsionaram o mercado da oleaginosa nos EUA.
Agrifatto