Gustavo Rezende Machado é trainee pela Agrifatto
O período de entressafra com baixa oferta de animais terminados a pasto pressionou os preços positivamente nas últimas semanas, com o movimento de alta estimulado também pelo baixo volume de animais no primeiro giro de confinamento.
Dessa forma, visto a dificuldade das indústrias em originar matéria prima, algumas estratégias são utilizadas para reduzir a pressão nas escalas e nos preços, e assim já se observa dias sem abates, férias coletivas e frigoríficos se afastando pontualmente das negociações de compras.
Analisando-se a média dos valores ofertados e as escalas de abates desde o início da semana anterior com os números observados hoje, constata-se alta nos preços em todas as praças analisadas, tanto para pagamentos à vista quando para pagamentos a prazo. A média brasileira dos preços oferecidos subiu 1,12% desde o início da semana passada. Para o mês de agosto, os preços subiram 12,07% na média dos estados produtores.
Já as escalas de abates se mantiveram praticamente estáveis quando comparadas com o início da semana anterior, mesmo com a baixa oferta de animais terminados houve aumento de um ponto porcentual para o período. Para o mês de agosto, a queda no ritmo de abates foi de 21,62%.
Portanto, verifica-se ainda movimento positivo para os preços pela falta de oferta de animais terminados, e apesar das escalas de abates continuarem estreitas, houve certa estabilidade nos últimos dias pelo feriado dessa semana e estratégias para reduzir a quantidade de abates.