A alta dispersão das unidades de processamento de gado presentes na Argentina é um dos fatores que contribuiu para garantir o suprimento de carne bovina, apesar das dificuldades registradas pelas restrições causadas pela pandemia de Covid-19.
Em maio passado, 373 plantas argentinas de processamento de carne abateram um total de 1.167.991 cabeças, das quais 39,4% foram processadas em estabelecimentos que liquidaram menos de 500 cabeças, segundo dados oficiais publicados pela Direção Nacional de Controle Comercial Agrícola.
Em maio de 2019, 1.182.105 cabeças foram abatidas em todo o território argentino em 369 frigoríficos, das quais 38,7% correspondiam a matadouros que processavam menos de 500 animais.
Em maio passado, foram produzidas 262.000 toneladas de carcaça com osso de bovinos em todo o país, número semelhante ao registrado no mesmo mês de 2019, uma vez que a queda no nível de cabeças abatidas foi compensada por um aumento no peso médio do abate, conforme indicado no último relatório mensal da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (Ciccra).
Nos primeiros cinco meses de 2020, foram produzidas 1.247 milhões de toneladas de carne com osso, 2,9% a mais do que no mesmo período de 2019.
Até o momento, os frigoríficos que fecharam temporariamente devido à detecção de casos positivos de Covid-19 são Friar (Nelson), Federal (Quilmes), Santa Giulia (San Vicente) e Subpga (Berazategui). (Valor Soja/BeefPoint)