Gustavo Rezende Machado é trainee pela Agrifatto

Analisando-se as variações das escalas e dos preços desde o início da semana passada, percebe-se pela média brasileira que os frigoríficos em sua maioria têm tido dificuldades em manter as escalas de abate.

O movimento resultou em pressão positiva para os preços durante toda a semana passada, com melhores remunerações também confirmadas nessa segunda-feira, 28 de agosto. A hipótese pode ser confirmada pelo gráfico 1, que registra preços em alta no último dia 25, seguido por elevação também nas escalas.

Hoje, o movimento ainda mostra força, além de escalas em queda, mesmo com o aumento dos preços oferecidos nos balcões. A pressão positiva para os preços reforça a baixa oferta de animais terminados a pasto nessa época do ano, produtores aguardando melhores preços para fechar negócios, margens de processamento confortáveis e exportações em alta.

A situação deve se prolongar ainda pelas próximas semanas, favorecida pela baixa oferta durante o período de entressafra e pelo aumento da demanda pela abertura de novas plantas e exportações aquecidas. Por outro lado, a tendência de alta nos preços pode ser amenizada pela entrada de animais terminados em confinamento no médio prazo.