A Tyson Foods está analisado os relatos de que a autoridade alfandegária da China decidiu suspender as importações de frango da empresa, originadas em linha de produção nos EUA, após a confirmação de casos de Covid-19 entre funcionários. Um porta-voz da Tyson informou hoje que a unidade em questão fica em Springdale, Arkansas.
“Na Tyson, a prioridade maior está na saúde e segurança de nossa equipe de funcionários, e trabalhamos de perto com o Serviço de Inspeção do Departamento de Agricultura dos EUA para assegurar que produzimos todos nossos alimentos em total conformidade com as exigências de segurança do governo”, escreveu o porta-voz Gary Mickelson, em e-mail à agência de notícias Associated Press.
Ele acrescenta que, conforme organizações de saúde globais e dos EUA, não existe evidência que apoie a possibilidade de transmissão de Covid-19 associada a comida. O anúncio feito pela China neste domingo não informa o volume de carne de frango que será afetado.
Na sexta-feira, a Tyson Foods anunciou os resultados de testes de coronavírus realizados nas unidades de produção nos condados de Benton e Washington, informando que a maioria dos que testaram positivo para Covid-19 não apresentou sintomas da doença. De 3.748 trabalhadores testados, 481 apresentaram resultado positivo para a doença, dos quais 455 são assintomáticos.
Houve diversos outros focos de Covid-19 em unidades da Tyson nos EUA, em estados como Carolina do Norte, Nebraska e Iowa.
Em novembro, a China havia suspenso a proibição imposta por cinco anos a compras de frango dos EUA. As importações haviam sido suspensas após um surto de gripe aviária em dezembro de 2014, fechando à produção dos EUA um mercado que havia proporcionado mais de US$ 500 milhões em receita em 2013 – incluindo frango, peru e outras carnes aviárias. (AE/ AP)